loading . . . Com juro alto, número de investidores em renda fixa bate recorde e já somam 100 milhões no país Com a taxa básica de juros em 15%, o maior patamar para a Selic em quase 20 anos, o número de investidores em renda fixa alcançou 100,2 milhões de investidores únicos no segundo trimestre de 2025, um recorde. Foi um avanço de 20% na comparação com o mesmo período do ano passado.
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O valor em custódia destes investidores, que soma aquilo comprado em Tesouro Direto, captações bancárias (como LCI, LCA e CDB) e dívidas corporativas (como debêntures) alcançou R$ 2,8 trilhões no fim de junho, alta de 23% na comparação com o montante obtido no mesmo período do ano passado.
Considerando o primeiro semestre de 2025, o aumento já é de 9% no número de aplicadores em ativos de renda fixa na comparação com o fim do ano passado. Em volume, a alta foi de 17% na mesma base de comparação.
Já o Tesouro Direto, plataforma da B3 em parceria com o Tesouro Nacional, registrou um aumento de 14% em investidores em junho na comparação com igual período de 2024, alcançando três milhões de pessoas pela primeira vez. O valor em custódia neste produto também registrou aumento expressivo, subindo 24% e alcançando R$ 169,9 bilhões.
Em 2025, o avanço do número de investidores é de 1% no primeiro semestre, mas o volume em custódia no Tesouro Direto subiu 19%, de R$ 142,7 bilhões no fim de dezembro.
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Segundo comunicado da B3, os títulos atrelados à inflação (IPCA+, chamados anteriormente de NTN-B) e os pós-fixados (Tesouro Selic, anteriormente chamados de LFT) correspondem a 73% deste saldo.
Renda variável também cresce
Mesmo com a taxa restritiva, a renda variável também registrou aumento na comparação anual, ainda que menor que os investimentos em renda fixa. O número de investidores em aplicações como Bolsa e fundos subiu de 5,1 milhões para 5,4 milhões, um aumento de 5% na comparação anual. O montante aplicado nesta classe subiu 7%, alcançando R$ 588,3 bilhões.
Na comparação com o fim de 2024, o número teve ligeiro aumento, de 2%, ante 5,3 milhões de investidores. A posição em bilhões de reais cresceu 11% na comparação com dezembro, alcançando R$ 588,3 bi.
No mercado de ações à vista, houve um aumento no dinheiro aplicado no período. Apesar de um ligeiro aumento de 4% no número de investidores, de 3,9 milhões em dezembro para 4 milhões, a posição em volume subiu de R$ 347,7 milhões para R$ 384,6 milhões, um aumento de 11%.
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Os ETFs, fundos que replicam índices ou grupo de ações, também demonstraram aumento de apetite. O número de investidores saltou 10% no segundo trimestre de 2025, saindo de 581 mil aplicadores em dezembro para 638,3 mil. O volume nessas classes também subiu, de R$ 18,1 bilhões no fim do ano passado para R$ 21,5 bi, alta de 19%.
A diversificação internacional através de aplicações na B3 também está mais popular: apesar do número de investidores ter recuado 1%, de 1,01 milhão para 1 milhão, a posição em bilhões de reais subiu 31%, de R$ 11 bilhões para R$ 14,5 bilhões.
Fundos de investimento imobiliário (FIIs) e fundos de investimento no agronegócio (Fiagros) mantiveram estabilidade no número de negociantes, em, respectivamente, 2,8 milhões e 548,7 mil investidores.
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