@padaoesilva.bsky.social "estamos a falar de um problema que envolve pouco mais de 15 mil pessoas que realmente vivem em Portugal (...) Infelizmente, não há dados relativos a 2024, pois o Governo da AD suspendeu o funcionamento do Observatório das Migrações."

“sugiro que, de modo a testar a robustez do novo sistema de atribuição da nacionalidade, se faça um pré-teste com os deputados como amostra. Seria interessante aferir os seus conhecimentos linguísticos, culturais e, já agora, a fidelidade aos princípios constitucionais.”

Música para veranear

“Quando os partidos moderados adotam uma postura centrífuga, cedendo às reivindicações dos extremistas e adotando as suas causas e linguagem, acabam, ao mesmo tempo, por perder espaço para os extremistas e por contribuir para o declínio do regime democrático."

Na contagem decrescente para o Fórum das Políticas Públicas 2025 recordamos o programa completo. 🔵 Dia 28 de maio não perca o maior evento de debate e reflexão sobre políticas públicas. Mais info em bit.ly/fpp2025. #ipps #Iscte #MelhoresPoliticasPublicas

“A hecatombe eleitoral do PS deve ser lida à luz do declínio estrutural da social-democracia. Portugal chegou ligeiramente atrasado a uma tendência inexorável e apenas por força de uma combinação de fatores que podem ser irrepetíveis.”

A realidade impôs-se: o Chega passou a eleger em quase todos os distritos, estilhaçou a bipolarização e, meio século depois do 25Abril, anuncia uma contrarrevolução.Tudo isto tem consequências. As duas principais, aliás, partilhadas pela quase totalidade das democracias europeias.

“o PS como mais votado e a direita com maioria permitirá à AD resolver o imbróglio em que se meteu e fazer o que deveria ter feito há um par de meses. Sim, isso mesmo: substituir Montenegro por um novo líder, capaz de liderar um Governo com algum tipo de entendimento parlamentar à direita.”

“o mais provável é termos a 19 de maio um Parlamento com os mesmos problemas de governabilidade daquele que tivemos no último ano. Se assim suceder, concluiremos que o país se encontra politicamente congelado e que as eleições estavam, no essencial, decididas à partida.”

A forma ligeira como se descarta a questão Spinumviva, a sua desconsideração com base na falta de interesse que gera, é um sintoma do abismo moral que rege as democracias hoje.

“O conceito “ganhar as eleições” tem sido sistematicamente sobrevalorizado. Hoje, com cerca de dez partidos no Parlamento, o critério objetivo que deveria ser aferido no pós-eleições era saber quem é que tem condições para oferecer uma solução governativa estável.”

“Infelizmente, permanecemos na fase em que, à direita, ninguém parece querer ver, ouvir ou ler a realidade, preferindo ignorar o que é bastante óbvio: Montenegro está, individualmente, a colocar um problema sério a todos.”

“O que se viu ontem aproximou-se de um arraial popularucho, que afrontou o 25 de abril e o 1.º de maio. Choca, mas não surpreende”

Todos ao Incógnito

“As fragilidades estruturais da sociedade portuguesa emergem sempre que enfrentamos estes choques, mesmo que, na aparência, consigamos responder às suas manifestações mais agudas. Esta semana não foi exceção.”

Em virtude da situação hoje vivida e a incerteza gerada pela mesma, a Direção do IPPS-Iscte tomou a decisão de cancelar a realização do Fórum das Políticas Públicas 2025, previsto para amanhã, dia 29 de abril.

tem-se assistido a uma certa recomposição social da manifestação, cada vez mais inorgânica e plural, e até a um redobrado interesse mediático. É, aliás, este contexto que ajuda a explicar a contramanifestação de extrema-direita.

“Se prolongarmos o quadro atual de escasso diálogo interpartidário, Portugal corre o risco de se juntar ao clube das democracias congeladas – caracterizadas por governos que se sucedem, com votos suficientes para tomarem posse, mas incapazes de gerarem apoios para de facto governarem.”

“Francisco buscou num registo cálido corporizar a ideia de que toda a ética pode, em última análise, radicar no encontro com um rosto, que precede tudo o resto, e que se apresenta como outro.”

"na raiz do populismo está um ceticismo profundo em relação às instituições de intermediação, ao pluralismo e a qualquer centelha de intelectualismo."

“Pedro Nuno Santos fez bem em tudo esclarecer. Mas, no fim, quem é que sobrará disponível para este tipo de exposição e para participar neste jogo?”

A judicialização da política e as denúncias anónimas têm ironias destas: o ministério público pode bem ter oferecido um golo de baliza aberta a Pedro Nuno Santos.

Analise criticamente a seguinte declaração: “Há uma montenegrização do pensamento dos partidos da oposição”.

Morreu Joe Depugh. Por estes dias em que a sociedade norte-americana definha moralmente, devemos recordar com esperança as virtudes e os dias de glória da América.

Morreu Joe Depugh. Por estes dias em que a sociedade norte-americana definha moralmente, devemos recordar com esperança as virtudes e os dias de glória da América.

🔵 O primeiro episódio do Podcast Causa Comum já está disponível em bit.ly/causacomum e nas habituais plataformas de podcasts. #ipps #Iscte #MelhoresPoliticasPublicas #causacomum

“Grande parte dos eleitores escolhe em quem é que vai votar com muita antecedência, não sendo por isso condicionada pelo que acontece durante a campanha — que acompanha com interesse mais para confirmar as suas predisposições do que propriamente para tomar decisões.”

Contra todos os preconceitos, este On Falling está aí para mostrar, de novo, a vitalidade do cinema português, que é tanto mais poderoso quanto mais autoral e apegado à realidade

Montenegro duplicou o valor real do fato no pedido de indemnização, obrigado o tribunal a fazer uma diligência para saber que custava metade. Indicara a linha mais cara. É muito importante? Talvez não. Revela coerência com o que vamos sabendo? Sim. expresso.pt/sociedade/20...

este quadro de pobreza cultural estrutural deveria ser motivo para reconhecer com entusiasmo um projeto que, na sociedade portuguesa, se apresenta como uma excentricidade: um privado que disponibiliza a sua coleção para fruição pública, num espaço construído com capitais próprios

“Montenegro apresenta-se definitivamente como um marxista, mas da tendência Groucho, ao afirmar: “Esta era a minha narrativa, se não gostarem dela, tenho outra.” Infelizmente, não há motivos para sorrir. É apenas uma tristeza.”

“não é só a doutrina Aguiar-Branco que vai para o caixote de lixo da micro-história política portuguesa, Montenegro está também a ser vítima das suas próprias palavras.”

Este Geoff Dyer não é o Geoff Dyer que queria mencionar. Correção feita, peço desculpa a todos os envolvidos (este é que é o Geoff Dyer certo, editado entre nós pela @EditoresQuetzal quetzaleditores.pt/autor/geoff-dy… )

Conto que depois deste texto, alguém fique com vontade de ler o @GeoffDyer e de ver os documentários sobre o Sakamoto, agora disponíveis na @Filmin

É extraordinário como, em nome de uma suposta resposta ao wokismo, se ultrapassam todos os limites no policiamento da linguagem

depois de 18 de maio, serão necessárias novas eleições para ultrapassar o bloqueio em que nos encontramos. O drama é que não se vislumbra, no horizonte próximo, um fim para esta sucessão de microciclos governamentais. Vai sair-nos bem caro.

Após a novela Spinumviva, não se pode pedir a nenhum partido que viabilize um executivo PSD com Montenegro primeiro-ministro. As coisas são como são: quem escolhe a via Espinho não pode, depois, esperar que os restantes partidos sigam o exemplo de Berlim.

Deu-se mais um passo em direção ao absurdo, numa espécie de jogo de poker de alto risco para os participantes e, temo que se torne claro, para a democracia portuguesa.

Deu-se mais um passo em direção ao absurdo, numa espécie de jogo de poker de alto risco para os participantes e, temo que se torne claro, para a democracia portuguesa.

Mais grave é, contudo, a ideia de que o resultado eleitoral permitiria superar os irritantes éticos que acompanham Montenegro, transformando as eleições num gigantesco julgamento popular, legitimador e de veredicto definitivo

Como muitos outros com carreiras fulgurantes nos partidos de hoje, Montenegro formou-se numa cultura política alimentada por uma promiscuidade circular entre microdinâmicas internas e interesses económicos locais,q promove carreiras vulneráveis a qualquer escrutínio mais apertado

Só se vislumbra uma saída para o pântano no qual Montenegro nos meteu: o Presidente convida o PSD, enquanto partido mais votado, a apresentar um novo primeiro-ministro.

Paradoxalmente, enquanto uma coligação grotesca se alcandorou ao poder arvorando-se grande defensora da liberdade de expressão, todos os dias assistimos a episódios de restrição das liberdades, aproximando a realidade da ficção distópica. O caso da censura de livros é particularmente sensível.

Se Luís Montenegro quiser preservar a dignidade da função que ocupa e promover níveis mínimos de salubridade democrática, só tem uma saída hoje à noite: obviamente, demitir-se.

Este artigo não foi escrito por mim. É uma transcrição, com edição minha, do essencial das declarações do diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, em audição no Parlamento nesta semana. Recomendo que ouçam as declarações na íntegra.

De todas as apps que usam no dia-a-dia há alguma que funcione pior do que a da Gira?

Passos e Durão à direita e Guterres e Costa à esquerda seriam candidatos naturais à Presidência. Acontece que nenhum está disponível para o lugar. Talvez haja um traço comum nesta recusa.

Regresso ao nosso Parlamento, em trajetória imparável de degradação, para sugerir que, se a moral passa a ser apenas resultado agregado de escolhas individuais — é o que está na base desta vasta coligação —, não há, de facto, sanção que funcione.

Sabem o que é que acontece na Rússia a quem não abana a cauda? Suicida-se, caindo misteriosamente da janela. É o que nos pode acontecer coletivamente se fingirmos que não está a acontecer nada na Aliança Atlântica. www.publico.pt/2025/02/18/o...

o apelo foi seguido. 1,3 milhões de americanos desligaram a televisão depois do concerto e não viram a segunda parte do encontro.