Esta contrarreforma permite, na prática e de forma mais ou menos dissimulada, o despedimento quase livre, a precariedade eterna e uma vida familiar ainda mais difícil. Se os sindicatos de todas as cores não fizessem uma greve por isto, o direito à greve não serviria para grande coisa.

Há 4 meses Ana Paula Vitorino autorizou os hospitais a pagarem aos tarefeiros até 50% acima dos médicos do quadro. Agora, com as contas do SNS a dispararem 12%, quer rever em baixa os valores que aumentou há pouco mais de cem dias. Nenhum sistema é sustentável quando depende de profissionais sem

Estamos perante a mais radical reforma laboral feita pela ministra mais radical deste governo. Promove a precaridade, que não beneficia a adaptação, mas o excesso de rotatividade, a ausência de perspectivas e a emigração qualificada. Tem sido um problema para a nossa economia.

Como disse ontem...

Luís Manuel Gonçalves Marques Mendes. É este um dos nomes que aparecerá no boletim de voto, a 18 de janeiro. Conversamos no episódio desta semana do Perguntar Não Ofende dedicado às presidenciais do próximo ano. omny.fm/shows/pergun...

Mamdani venceu porque não teve medo de dar esperança, essa arma subversiva contra um desalento que definha a democracia, paralisa o povo e engorda a extrema-direita.

Discurso completo de Zohran Mamdani youtu.be/nCQZPNUu22c?...

O PSD radicalizou-se porque o polo à sua direita o ameaçou. A política portuguesa só se reequilibra se o polo à esquerda recuperar. Um polo que consiga criar, como o Chega, “novo” eleitorado. Falando para os abandonados pela promessa meritocrática e pelo Estado que se degrada.

Marta Temido abriu um precedente errado ao demitir-se. Como eu disse sobre Moedas, responsabilidade política não é culpa e não leva a demissão. Não é por causa da morte de uma grávida e do seu filho que Ana Paula Martins tem de se demitir. É porque, desde que chegou ao cargo, o que estava mal piorou

Bernardo Correia saltou de diretor para Portugal da Google para secretário de Estado da Digitalização. De 44 mil para 6 mil euros de salário. A aplicação das novas leis europeias sobre inteligência artificial e regulação dos serviços digitais era a sua primeira tarefa. Portugal é um dos países mais

Para ser tema, Ventura disse que o país precisava de 3 Salazares. 3 Aljubes e 3 Tarrafais onde enfiar os seus opositores. Eliminar os seus opositores eleitorais, como com Delgado. Garantir monopólio industrial aos amigos, oferecendo-lhes os bons préstimos da polícia política para perseguir

Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo. Será este o nome que aparecerá no boletim de voto, a 18 de janeiro de 2026. Ouçam-no neste nosso primeiro episódio do Perguntar Não Ofende dedicado às eleições presidenciais do próximo ano.

Seguro atirou-se para um espaço sobrelotado, desistindo, ao contrário de Mendes, de uma base natural de apoio longe de estar conquistada.

Já se notam mudanças radicais na programação do CCB

Se o líder é porta-voz de um coletivo, deve deixar de o ser quando perturba a mensagem. Não é castigo, é estar ao serviço de um projeto político. Mortágua distinguiu-se pela sua preparação técnica e política e por ser uma debatente rápida e eficaz. A fúria da extrema-direita, que domina as redes com

A tragédia é quando se olha para dentro da derrota. Não tanto no Alentejo, mas nos concelhos suburbanos de LX, onde as quedas são abruptas e a sangria para o CH evidente. Na cidade, o PCP ganha votos, mas sobe de percentagem em freguesias +burguesas e desce em +populares. Isto, quando assistimos

Chegados a 89, Abecassis já ia em 10 anos de Presidência e não havia limitação de mandatos. A direita, embalada pela conjuntura e pelo dinheiro de Bruxelas, acumulava confiança e arrogância. A esquerda acumulava derrotas. Em 89, o impossível aconteceu. www.dn.pt/opiniao/lisb...

O que leva o MP a abrir inquérito a um juiz, com base numa denuncia anónima sem substância, e a não o fazer no caso Spinumviva? Ver Ivo Rosa, que travou várias guerras com o DCIAP, como inimigo. Ou o MP considera que quem discorda do seu ponto de vista só pode ser corrupto, ou quer intimidar juizes.

A viagem da Flotilla foi um ato político, como o foi o Lusitânia Expresso. O objetivo era confrontar nações aliadas de Israel com a sua hipocrisia. Perante a detenção ilegal de centenas de cidadãos, em águas que nenhum país reconhece como israelitas, o MNE espanhol chamou o embaixador de Israel,

Contra as detenções ilegais, pela solidariedade com Gaza. Amanhã

Na mesa que dirige a AR, um deputado do CH mandou beijinhos a Isabel Moreira, que, por ser mulher, defensora da causa LGBT e filha “traidora” de uma figura histórica da direita, é alvo preferencial. Se uma deputada é tratada assim, perante todos, imaginem uma mulher sem poder e sem testemunhas.

O maior problema da "renda moderada" nem são os patamares imorais para onde o governo direciona os apoios fiscais, que serão pagos por quem tem salários muito mais baixos do que essas rendas. Isso resulta da bolha social onde vivem os governantes e dirigentes da AD, como se viu na proposta inicial

A verdade foi substituída por um subproduto: a boçalidade. Perdemos o que nos faz adultos: distinguir a realidade da fantasia e manter regras sociais de contenção. Esta infantilização coletiva é uma das causas para a ascensão de perturbados egomaníacos como Trump.

Os ataques de Israel à Flotilla, em águas internacionais, começaram. É das opiniões públicas que depende a reação dos países europeus perante um governo que acredita que a lei não se lhe aplica. Ajudar ao cerco político de Netanyahu é defender vidas. Os italianos deram o exemplo.

A ministra da Saúde anunciou, em julho, que as urgências de obstetrícia do Hospital Garcia de Orta passariam a estar abertas todo o ano, a partir de setembro. Uma equipa tinha-se desvinculado de um hospital privado onde trabalhava para ir para Almada. No 2º fim-de-semana de setembro, todas as

Mais vale tarde do que nunca, mas Portugal não reconheceu propriamente o Estado da Palestina. Limitou-se a seguir a tradição e evitar ter uma política externa. Reconheceu porque a França e o Reino Unido reconheceram. Houve um tempo em que celebraria este passo tardio, hoje temo que seja o preço do

President Trump said that regulators should consider revoking the licenses of broadcasters that air negative coverage or commentary of him, indicating that his assault on critics’ language is motivated at least in part by personal animus. nyti.ms/3W2Jz8p

proporcionalmente. E as Assembleias são decorativas, porque o poder e a oposição estão no executivo. E como governa quem fica em 1º, o sistema é presidencialista, com o presidente a distribuir pelouros a quem quer calar. O PS propôs que as eleições para as câmaras sejam iguais às para as freguesias

"Multiple execs felt that Kimmel had not actually said anything over the line, the two sources say, but the threat of Trump administration retaliation loomed." They will never learn that capitulation doesn't work. Never

O candidato natural para o CH seria o almirante. O espaço que deixava era curto. Mas o CH não podia aceitar apoiar quem o enjeita. Estava num impasse e deixar solto um eleitorado que precisa de fidelizar não era hipótese. Ventura só tem Ventura porque este tipo de partido vive do culto do líder.

Sempre que se sente acossado, Moedas cita factos alternativos e inventa inimigos externos para polarizar, fazendo-se de vítima. Foi assim que reagiu à polémica da pala da Jornada da Juventude. Ou foi assim que, logo depois de tomar posse, pôs na imprensa que o PS tinha chumbado o orçamento da CML,

Montenegro pediu para não haver aproveitamento político do acidente do Elevador da Glória. O Conselho de Ministros com Moedas, que não decidiu nada, foi o quê? Para apelar ao não escrutínio político quando uma infraestrutura da CML falhou? Responsabilidade política é diferente de culpa política.

Isto é intolerável, indigno e insultuoso, não apenas para a memória de Jorge Coelho, como para todos nós. Jorge Coelho não tinha recebido qualquer informação sobre a ponte. Aliás, o relatório sobre o acidente aponta o dedo a várias entidades que deveriam ter fiscalizado e não o fizeram

A violência doméstica é o crime violento mais comum em Portugal. No entanto, não povoa o discurso dos políticos que vivem do medo. É cometido pelos nossos vizinhos, familiares, gente de todas as classes e credos, culturas e cores. Nem é um crime cometido pelo "outro", nem nos pode apanhar

Depois do Pontal, Montenegro deve ter sido aconselhado a marcar um Conselho de Ministros para aprovar mais um pacote. Pôs a gravata preta, aceitou responder a umas perguntas, assumiu a sua responsabilidade pela percepção injusta sobre a sua responsabilidade e, em poucos dias, passámos de 7 minutos

Para Netanyahu, não há lugar para a Palestina. Se for bem-sucedido na limpeza de Gaza, Israel não parará por aqui. Continua na Cisjordânia e continuará para lá dela, numa bebedeira amoral de poder ilimitado que tanto desumaniza a vítima como o agressor. expresso.pt/opiniao/2025...

​A imagem da Festa do Pontal enquanto o país ardia é a de quem está tão cheio de si que só se vê a si mesmo. Um ano e meio de um Governo minoritário que falhou todos os testes decisivos parece ter chegado para ganhar a displicência de uma maioria absoluta e de oito anos de poder.

Da próxima é de gatas, está bem? Quando perceberem que tipo de postura os bullys não desprezam talvez se levantem.

Queremos cristalizar o descontrolo moral que vivemos por estes dias mudando agora a lei que enquadra o regime e os direitos que temos? Queremos dar a um inimigo da democracia a chave da Constituição e do Tribunal que a defende? Se sim, o “não é não” foi descarada mentira. expresso.pt/opiniao/2025...

O Governo mais extremista da nossa democracia constitucional não se explica apenas com os dois terços de direita, ocasião que faz regressar um passismo sem troika, com o forte tempero da IL e do Chega. Explica-se com o outro terço. O problema não é a polarização. É haver um lado que se calou.

Uma contrarreforma laboral agressiva, uma reforma na ciência em que nem os envolvidos foram ouvidos, o envio da lei da imigração para o TC, o governo mais radicalmente à direita da nossa democracia. Não se explica apenas com os 2/3 de direita. Também se explica com o outro terço.

A família é o núcleo central da sociedade até pôr o lucro da empresa em causa. Devem ser os pais, e só eles, a garantir a educação sexual dos filhos, mas não é por isso que precisam de estar com eles ao fim-de-semana e à noite.

O governo pretende alterar radicalmente a legislação laboral. E quer debater este terramoto durante as férias e a campanha autárquica. Diz que deseja “a dinamização da contratação coletiva, o combate à precariedade laboral e uma conciliação

Nos trinta anos depois da II Guerra, França precisou de mão-de-obra e isso resultou, como sempre, em imigração. O que, associado a uma crise habitacional e à falta de planeamento urbanístico, levou ao nascimento dos bidonvilles. O de Champigny tinha muitos portugueses. Entre 1957 e 1974, cerca

Denunciam-se, por aqui, muitas tragédias no mundo, mas uma tem sido ignorada, assim como as suas vítimas: a profusão de filmes de comédia franceses.

Há um reduto onde os portugueses não prescindem da propriedade pública. Quando chegam à praia, têm consciência de uma verdade para lá dela: que o que a natureza deu a todos só pode ser de alguém por um qualquer roubo original. Que está sempre a ser tentado.

Ler. Mesmo. expresso.pt/opiniao/2025...

Era António Costa primeiro-ministro e Fernando Medina presidente da CML quando o país mostrou o seu desconforto por terem acrescentado os seus nomes à Comissão de Honra de Luís Filipe Vieira. Carlos Moedas fez pior, em mais sonso. Comprometendo a cidade com uma proposta megalómana até hoje

Sabendo-se que é um instrumento central na integração, recuou-se no reagrupamento familiar. Sabendo-se que a liberdade religiosa é condição para a integração e que lugares de culto visíveis previnem movimentos que se dão melhor com a clandestinidade, há movimentos contra a construção de mesquitas.

Ruído, Deixem o Pimba em Paz, Como é que o bicho mexe? O humor serve para mais do que rir? Qual é, afinal, a função social, política e cultural do humor? Tem de ter uma? No Perguntar Não Ofende de hoje, recebemos Bruno Nogueira, humorista e ator.