loading . . . Documentário sobre o Barão de Itararé narrado por Gregorio Duvivier terá estreia na Flip 'O Brasil que não houve: as aventuras do Barão de Itararé no reino de Getúlio Vargas' conta a história do pioneiro no humor político, crítico do Getúlio Vargas Gregorio Duvivier é o responsável por narrar o documentário-comédia "O Brasil que não houve: as aventuras do Barão de Itararé no reino de Getúlio Vargas", que terá sua estreia no Cinema da Praça, na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). A obra conta a história de Apparício Torelly, jornalista e pioneiro no humor político durante a Era Vargas. A Flip será realizada de 30 de julho a 3 de agosto, e o filme será exibido no dia 1º de agosto, às 19h30, e 2 de agosto, às 15h30.
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Dirigido por Arnaldo Branco e Renato Terra, o documentário narra os feitos do Barão de Itararé, criador do "A Manha", jornal de humor que satirizava a imprensa e os políticos. Em outubro, a obra chega ao canal Curta!.
"Foi fundamental trazer o espírito bem-humorado do Barão de Itararé para contar essa história. A trajetória do Barão e seus confrontos com o governo de Getúlio Vargas são contados pela lente do humor", detalha Renato Terra, que já dirigiu “Narciso em Férias” (2020), "Uma Noite em 67" (2010) e "O canto livre de Nara Leão" (2022).
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"O Barão é de uma época em que os humoristas eram cancelados de verdade — somando todas sua passagens pela cadeia, ficou mais de dois anos preso por contar piadas e nem podia botar culpa no politicamente correto", acrescenta Arnaldo Branco, que também assina o documentário.
Sobre o Barão de Itararé
Apparício Torelly, mais conhecido como Apporelly, aceitou o convite de Mário Rodrigues — pai de Nelson Rodrigues — para assinar sua própria coluna de humor no jornal "A Manhã", em 1926. Sua abordagem cômica fez tanto sucesso que o jornalista gaúcho decidiu fundar seu próprio jornal, o "A Manha".
Barão de Itararé ao lado de Manuel Bandeira (esq.), em 1966
Arquivo Nacional
Em seu jornal satírico, Torelly afirmava que a cobertura jornalística era uma piada e suas próprias piadas conseguiam ser mais informativas que as reportagens da época. entre os anos 1930 e 1945, tornou-se um importante opositor de Getúlio Vargas, denunciou os arroubos dos Integralistas e acabou preso.
Além do título de Barão de Itararé, Torelly, que morreu em 1971, aos 76 anos, ainda se autoproclamou "herói de dois séculos", uma vez que seu humor foi considerado provocativo tanto no século XIX, quanto no XX. http://dlvr.it/TLssRv