loading . . . Estúdio Mauricio de Sousa afirma que buscará medidas contra onda de imagens geradas por IA: 'Não autorizamos' Uso de ferramentas de inteligência artificial para transformar fotos em desenhos ao estilo da 'Turma da Mônica' é condenada por empresa Após as redes sociais serem inundadas por imagens geradas por inteligência artificial ao estilo do Studio Ghibli — o famoso estúdio de animação japonês responsável por filmes clássicos como "Meu amigo Totoro" (1988) e "A viagem de Chihiro" (2001) —, uma tendência semelhante passou a arrebanhar internautas no Brasil: da última semana pra cá, usuários da internet vêm utilizando ferramentas como o ChatGPT para transformar fotografias em desenhos com o mesmíssimo traço da "Turma da Mônica". Diante da repercussão do fato, o estúdio Maurício de Sousa Produções (MSP) veio a público, nesta terça-feira (8), para condenar a prática e ressaltar que buscará medidas que assegurem os direitos autorais sobre a obra.
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"A MSP Estúdios reforça que o uso de qualquer elemento relacionado aos personagens está protegido por leis de direito autoral e propriedade intelectual. Não autorizamos a criação de conteúdos que violem esses direitos, nem admitimos associações com discursos de ódio, desinformação ou práticas que contrariem os valores da empresa. Há mais de 60 anos, defendemos a ética e o compromisso com a cultura e agiremos sempre que esses princípios forem desrespeitados", afirma a empresa, por meio de nota.
Para os criadores por trás do estúdio Mauricio de Sousa Produções e tantos outras empresas do tipo, como o Studio Ghibli, o problema vai além de uma simples concorrência da máquina. Ele traz também implicações para o direito autoral. Ferramentas de IA, vale lembrar, não aprendem a gerar imagens sozinhas. Em seu treinamento, elas são alimentadas por conteúdos criados por seres humanos — e isso inclui, é claro, obras de arte. Se uma máquina é capaz de recriar um desenho no estilo Ghibli ou Mauricio de Sousa, é porque ela "consumiu" milhares de materiais produzidos pelos estúdios.
"Reconhecemos o valor da inteligência artificial como ferramenta de experimentação e inovação, mas reforçamos que ela deve atuar como apoio, e não substituição, à criação artística. Quando tenta reproduzir o traço da Turma da Mônica, a IA apenas ecoa, de forma limitada, uma linguagem visual única, construída ao longo de décadas pelos artistas da MSP Estúdios. Mais do que um estilo, esse traço carrega narrativas, emoções e a sensibilidade humana, algo que nenhum algoritmo consegue replicar por completo", diz a empresa, por meio de nota. http://dlvr.it/TK2W3j