Para aqueles que, por exemplo, dizem que para construir uma Europa mais Unida era preciso primeiro estar fora do Euro, estar fora dos mercados globais, etc. Pois, amigos, mas o mundo que vivemos é esse. Não há outro. A única questão que resta é: vamos mudá-lo?

E com a ajuda da Iniciativa Liberal. Um partido que se diz liberal e vota a favor de uma lei que não defende o mais basilar dos princípios liberais: a dignidade humana, a liberdade face ao poder. Este partido é muita coisa: conivente com fachos, dos ricos, etc. Mas vos garanto que não é liberal.

Diz o tipo que canibalizou o Norte e tentou fazer do Porto a sua capital. Fez o mesmo que se queixa de Lisboa. E Portugal precisa de uma descentralização e de uma regionalização séria. Mas não será com Rui Moreira que o vai conseguir.

Ideia brilhante, ter deixado o órgão máximo da democracia transformar-se numa tasca.

Il vaut mieux hasarder de sauver un coupable que de condamner un innocent

Governam para a bolha em que vivem.

Como todos sabemos os preços da restauração desceram com a diminuição do IVA, certo?

Borla fiscal para construtores e imobiliárias de luxo. Os impostos dos portugueses a servirem os interesses dos grandes poderes económicos instalados. Com a conivência de PSD, CDS, IL e CH.

Do documento dos nove.

O regresso aos deficits, com corte na execução do investimento público, resultado de políticas que visaram a transferência de recursos para as famílias mais abastadas, é apresentado como positivo. Há 3 anos uma previsão de 0,2% de déficit foi apresentado como uma tragédia.

Isto não é necessariamente negativo. Défices pequenos são fundamentais para fomentar o crescimento do país. O problema prende-se com as políticas que originam esse défice: se são borlas fiscais às grandes empresas e agregados, então não, obrigado. 1/2

Bauman sobre a memória

Reconhecer a Palestina enquanto Estado soberano não é, de todo, suficiente. E apenas por si - que é o que vai acontecer com este governo e uma UE conivente com Israel -, é um acto meramente performativo. Não resolve o genocídio em curso nem os inúmeros problemas internos de Gaza.

O ministro das finanças, falando do orçamento do Estado, prometeu um bom documento. Resta saber para quem: para os ricos, como têm vindo a ser as políticas, ou para a grande massa de nós?

Within 24 hours the president of my country of residence and the parliament of my country of birth designated “Antifa” a terrorist organization. Neither has the actual authority to do so. But far-right politics has always been more about intimidation than legality.

Sobre as greves e a situação em França só me apraz dizer

Não basta imaginar Sísifo feliz. Temos de criar as condições para que sísifo possa sê-lo. Perante o absurdo e a ausência de sentido, temos de criar o espaço e a liberdade para que sísifo possa, verdadeiramente, viver, lutar, ser feliz.

A comissão de finanças não é um tribunal, mas não se pode negar ao seu papel de avaliador do estado e das consequências políticas da cartelização [comprovada] da banca portuguesa. A direita, uma vez mais, a proteger os banqueiros e um sistema que só prejudica os cidadãos.

Da falta de competência de uma ministra. Se a empresa não respeita o contrato que assinou e se comprometeu a cumprir, há, de certeza, indemnizações a exigir. Mas a AD só é forte com os fracos. As grandes empresas fazem o que querem, à custa do erário público.

Para que as memórias sejam positivas, precisamos que ninguém tenha vergonha de esboçar um sorriso. Para isso, cuidados de saúde oral em todos os centros de saúde. Mas não é só não ter vergonha. É também estar capaz e querer fazê-lo. Para isso, cuidados de saúde mental nos mesmos centros de saúde.

O Ministro não disse a verdade. Quando diz que houve "demasiado dinheiro para o Estado e pouco dinheiro para as empresas", isto é falso. Quando o Estado requalifica escolas e devolutos, quando compra equipamentos para hospitais e serviços, contrata os privados.

Para existir memória precisamos que as pessoas consigam viver nas nossas cidades, vilas, aldeias, ruas, comunidades. Mas não queremos apenas que vivam - queremos que vivam bem. Para isso, um programa para erradicar a pobreza energética, para que ninguém passe calor ou frio dentro de sua casa.

Ao contrário das anteriores revoluções tecnológicas, que criaram mais emprego do que destruíram, esta é absolutamente atroz: a aceleração das inovações tecnológicas está a destruir muito mais emprego do que aquele que gera, acentuando lucros e riqueza para uns poucos.

Até nos lanches de família sou bombardeado com campanha anti-neoliberalismo. Nem tudo na vida é mau.

Macron resolve colocar uma figura próxima de si como primeiro ministro. O principal problema não é ser um "pequeno soldado" que fará o que Macron quer: é o facto das políticas que levaram ao esgotamento desta solução de governo continuarem. A única solução é dar voz ao povo.

A dupla Bayrou-Macron é tudo menos moderada. Encarnam o centrismo iluminado que à lupa nos revela o mesmo de sempre: austeridade para pessoas comuns, borlas fiscais para ricos. Macron quando chegou à presidência eliminou o imposto sobre as mega-fortunas. Colhem o que semeiam.

🔍 Estado cobre apenas 5 % do orçamento mensal dos estudantes universitários. Países Nórdicos destacam-se como aquelas, na Europa, onde os apoios públicos são mais relevantes.+

O fascismo é uma minhoca Que se infiltra na maçã Ou vem com botas cardadas Ou com pezinhos de lã

O problema são funcionários públicos a mais.

Eça de Queirós sobre o partido reformista (1867-1876).

Imaginem que António Costa, quando era PM, tinha 55 imóveis, e inacessíveis para consulta pelos mass media e público em geral. O Governo cairia em dois tempos. Montenegro vai vogando sobre todos os esquemas e manhosices (sem falar na incompetência de vários ministros), como se nada fosse.

Quando se decide previamente que há pessoas a mais e se desenha política para demitir gente em vez de melhorar serviços, enfim, nem com os outros aprendemos

Portugal está abaixo da média da UE em percentagem de funcionários públicos. Mas o radicalismo da IL não surpreende: se não tiveres médicos, enfermeiros, auxiliares, professores, educadores e administrativos, terás de ir para o privado. Se tiveres dinheiro para isso.

"A nação já não é considerada o produto histórico da coexistência entre homens: na verdade, tornou-se uma entidade divina. A soberania absoluta desses Estados nacionais levou ao desejo de cada um dominar os outros." Spinelli, 1941

O momento do anúncio da celebração do 25 de Novembro não é inocente: é uma distracção para a notória crise dos incêndios e da festa florestal. O problema deles é que temos capacidade para atacar as duas frentes.

Eu não me acredito que a Taylor Swift vai passar melhor a mensagem que o Polanyi.

Um voto de confiança no parlamento francês para ver quem apoia austeridade: cortar 44 mil milhões em apoios sociais e subida de impostos para a classe média e baixa. Macron e os liberais nunca vão atacar os multi-milionários, nunca vão repôr o imposto sobre fortunas.

24 de Agosto. Mais do que o 236º dia do ano, mais do que uma praça no Porto, mais do que coutada de uma ideologia. Devemos muito à revolução liberal. Mas não deixem que uns poucos contem parte da história. As datas não têm dono e a esquerda esteve presente, neste dia e sempre. 🧵

"A fé no progresso espontâneo torna-nos necessariamente cegos para o papel dos governos na vida económica."

Uma grande crónica do Francisco Mendes da Silva sobre a tensão inerente à democracia representativa. www.publico.pt/2025/08/22/o...

Dado que a Feira do Livro do Porto vai começar, aceitam-se sugestões. Decentes, claro está. Quem sugerir Maria Francisca Gama ou similares será bloqueado.

Esta noite mais um nosso concidadão arriscou e perdeu a vida contra o avanço das chamas. Não podemos ser um país em que gente voluntária morre para proteger o que deveria estar bem ordenado e planeado. Não normalizemos a tragédia, que pode ser prevenida.

Ao contrário do que os utópicos do mercado livre costumam debitar, é este o tipo de acções que garante o desenvolvimento: o Estado participar activamente na economia, promovendo e potenciando actividades de alto valor. Só falta tirar incentivos ao turismo. www.publico.pt/2025/08/19/e...

O ch€ga não leva nada a sério: 44 deputados candidatam-se a presidentes de câmara. Comprometeram-se c/ o país para um cargo, mas enganaram toda a gente. Se forem eleitos, terão de substituir quase 1 grupo parlamentar inteiro. Isto é o partido do faz de conta.

Esta é das poucas redes sociais minimamente em condições e, por isso, merece uma foto diferente.

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Mises, o autocrata de mercado. "Mises argumentou que se os trabalhadores reduzissem as suas reinvindicações e mudassem de posto segundo o mercado, acabariam por encontrartrabalho". Um resumo do carácter de mercadoria dotrabalho. Não compete à mercadoria decidir onde deverá ser posta à venda."

Há um problema gravíssimo na acção política do momento: não se trabalha sobre factos ou sobre a realidade, mas sim sobre a percepção desses mesmos factos e realidade.

O problema deste governo e do Chega não são os imigrantes. São os pobres. Se for um milionário chinês, até estendem o tapete vermelho para que invista: compre 3 prédios no centro de Lisboa ou Porto, leia-se. É um problema com pobres. A nacionalidade é apenas fachada.