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Caminhões com ajuda humanitária começam a entrar em Gaza neste domingo; fotos Com o novo acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas em vigor desde sexta-feira, novos carregamentos de ajuda humanitária começam a chegar na Faixa de Gaza neste domingo. A autorização para o envio dos mantimentos veio após a confirmação de que os reféns israelenses devem começar a ser soltos nesta segunda-feira. Mundo: Após ataque de Israel no Catar, países árabes usam seus laços com EUA para pressionar Trump sobre Netanyahu Trump, Macron, Sánchez, Starmer e Meloni: quem irá ao Egito na segunda-feira para cúpula de paz em Gaza Segundo a agência militar israelense Cogat, a expectativa é que 600 caminhões com ajuda humanitária entrem em Gaza por dia a partir deste domingo. Deslocados pelo conflito, palestinos também começaram a retornar ao território de Gaza. O morador Mahmud al Muzain expressou desconfiança quanto a uma paz duradoura. — Todos temem que a guerra volte. As pessoas roubam a ajuda e a guardam em suas casas —, declarou à agência AFP. O otimismo de Fatima Salem, de 38 anos, também desapareceu ao descobrir que sua casa já não existia. — Meus olhos procuravam os pontos de referência que eu havia perdido, mas nada parecia igual; nem mesmo as casas dos vizinhos estavam lá —, disse Fatima Salem — Apesar do cansaço e do medo, senti que estava de volta ao meu lugar seguro. Sentia falta do cheiro do meu lar, embora agora sejam apenas escombros. Vamos montar uma barraca ao lado e esperar que seja reconstruído. Apesar do aparente avanço, os mediadores ainda enfrentam a difícil tarefa de garantir uma solução política de longo prazo que permita que o Hamas entregue suas armas e renuncie ao controle de Gaza. — O Hamas aceita uma trégua de longo prazo e que suas armas não sejam utilizadas em hipótese alguma durante esse período, exceto em caso de ataque israelense contra Gaza —, disse à AFP a fonte do grupo próxima à equipe negociadora. A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas em outubro de 2023, que resultou na morte de 1.219 pessoas em Israel, em sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses. Naquele dia, os militantes islamistas capturaram 251 pessoas, das quais 47 ainda permanecem em Gaza. Netanyahu afirmou na sexta-feira que 20 estão vivas e 28 morreram em cativeiro. A ofensiva israelense lançada em resposta matou pelo menos 67.682 pessoas, segundo números do Ministério da Saúde do território, considerados credíveis pela ONU. Os dados não distinguem civis de combatentes, mas indicam que mais da metade das vítimas são mulheres e crianças. http://dlvr.it/TNdJ7L